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Departamento do Património Histórico e Artístico.

Serviço responsável pela tutela dos bens culturais da Igreja ,fundado em 1984 por decreto de D. Manuel Franco Falcão, este organismo é constituído por uma equipa de peritos em diversos domínios patrimoniais (história, arte, arqueologia, arquitectura, engenharia, liturgia, conservação e restauro, museologia, documentação, etc.) que actuam a título voluntário. Conta igualmente com colaboradores e correspondentes em todos os arciprestados.

Pautando a sua intervenção por um critério de pluridisciplinaridade, o Departamento funciona como órgão consultivo do bispo diocesano e da cúria e presta assistência às diferentes instituições que têm intervenção no património cultural eclesiástico. A feitura e actualização do inventário diocesano, os trabalhos de recuperação em igrejas históricas e de construção de igrejas novas, a representação técnica em assuntos do foro cultural junto dos conselhos consultivos municipais, o fomentar de uma prática sustentada de conservação preventiva e os contactos com os organismos oficiais e as «forças vivas)) da região constituem as suas tarefas prioritárias. Tais acções, porém, integram-se necessariamente numa atenção mais generalizada a tudo o que diz respeito ao estudo, defesa e promoção dos bens culturais da Igreja no Baixo Alentejo. Neste sentido, o serviço diocesano do património dedica especial atenção à investigação e à divulgação do sector sob a sua tutela, através da realização de exposições temporárias, de reuniões científicas e de publicações especializadas (entre as quais a colecção Monografias, iniciada em 1995), sem descurar a colaboração nos media da região, designadamente o jornal Notícias de Beja. Por outro lado, desenvolve actividades de formação, sensibilização e extensão nas áreas do património e do ambiente, indo ao encontro dos ex sectores mais carenciados sob esse ponto de vista, e promove iniciativas de animação dos monumentos, ocupação dos tempos livres e campos internacionais de trabalho juvenil.

Existe um empenhamento particular na criação de infra-estruturas fundamentais ao nível diocesano, como é o caso da rede museológica (formada por museus de pequena e média dimensão situados em pontos estratégicos), do arquivo histórico e do centro de conservação e restauro, com segmentos já em funcionamento e que contam com o apoio da Pedra Angular -Associação dos Amigos dos Monumentos, Obras de Arte e Museus da Diocese de Beja. Estão também a ser dados passos decisivos na abertura regular de edifícios e tesouros habitualmente pouco acessíveis, na criação de percursos patrimoniais (em particular no que respeita aos santuários de peregrinação) e na sinalização dos circuitos turísticos.

Concretizadas em colaboração com as entidades presentes no terreno, dentro e fora do âmbito eclesial, estas acções constituem uma expressão palpável do interesse crescente da região pelas suas raízes – um interesse que não se esgota em si mesmo e projecta de maneira discreta mas efectiva as vivências do Baixo Alentejo. Trata-se de um trabalho que parte das próprias instituições de base e é construído a pensar em todos aqueles que sabem escutar as vozes do silêncio.

Apesar das vicissitudes que marcaram a sua história, o Baixo Alentejo possui um património cultural religioso muito extenso e diversificado que se distribui quase uniformemente por toda a geografia diocesana, cobrindo um arco temporal que vai desde os inícios da evangelização, logo no século Ir; até aos dias de hoje’. Como é habitual em tudo o que se refere ao culto, existe aqui uma articulação intrínseca entre os bens imóveis, o seu espólio integrado e móvel e as próprias manifestações da cultura imaterial, convergindo para um mesmo sentido de espiritualidade profunda que neste território parece brotar da própria paisagem com uma força surpreendente, Uma força que aproxima a terra do céu e não deixa de tocar e interrogar quem dela se aproxima e a perscruta com serenidade. Ainda pouco conhecido, este conjunto de valores continua, na sua larga maioria, ao serviço pastoral das comunidades que, ao longo dos tempos, o geraram e valorizaram.

Nele encontramos, por vezes obscurecidas pela penumbra do tempo, as raízes da nossa fé e as memórias da nossa gente. Não se trata, pois, de um simples “repositório” de objectos e ideias, destinado apenas a uma contemplação passiva, mas de um património vivo e actuante no dia-a-dia das comunidades que, para além de constituir uma referência fundamental da identidade local e regional, abre interessantes perspectivas à valorização do Baixo Alentejo. É um testemunho da nossa maneira de ser e de sentir e um elo de ligação fecunda entre o passado, o presente e o futuro. E, principalmente, um sinal de esperança.

Eventos

Seminario “O Caminho de Santiago e a Identidade Europeia”

  • 25/03/2010
  • Lugar:

    Alvito | Centro Cultural

  • Organizado por:

    Diocese de Beja

LOCI IACOBI en Ourense: 24 e 26 de Novembro de 2010.

  • 24/11/2010
  • Lugar:

    Ourense

  • Organizado por:

    Secretaría Xeral para o Turismo

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Sócios

Secretaría Xeral para o Turismo

ESPAÑA

Galiza situa-se em frente ao Oceano Atlântico, com dois mil anos de história. Percorrer estas terras de noroeste de Espanha permite viver uma aventura singular, cheia de tradição, paisagens admiráveis e cidades únicas.

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Communauté d'Agglomération du Puy-en-Velay

FRANCE

Située au sud-est du Massif –Central, la ville du Puy-en-Velay, point de départ vers Saint-Jacques de Compostelle en Espagne frappe le promeneur par la théâtralité de ses paysages et la splendeur de son patrimoine.

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Diocese de Beja

PORTUGAL

Fundada no século V, a Diocese de Beja é, em termos de território, a segunda maior do país, abrangendo o distrito homónimo e a zona mais a Sul do distrito de Setúbal(concelhos de Grândola, Santiago do Cacém e Sines).

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